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quarta-feira, dezembro 19, 2007

Benditas sejam as ferias. A melhor coisa das minhas ferias e' eu nao ter de sair de casa, posso ficar bem longe dos onibus vermelhos e so' sinto o frio que faz dentro de casa e nao o que assoita la fora. Momento fazer os trabalhos da escola, la vamos nos! Domingo eu comi omelete frances e fui la Old Spitalfiels Market onde vende coisa estranha, cara e tem gente esquisita. Nao volto mais lah nao, mas gostei da voltinha.

Fui procurar no dicionario a definicao exata de atemporal e descobri que o tal do atemporal nao esta no dicionario, pois eh como uma giria. Entretanto, aparece no dicionario espanhol-ingles como timeless. O que me deixou na mesma. O dicionario da Encarta me disse que timeless denota algo que nao muda com o tempo. Hmmmm. Se amor e' atemporal? Acho que amor e' sempre amor, nenao? Mas vai saber do amor que a gente sempre por uma pessoa especifica. Talvez esse dai tambem seja atemporal, talvez ele so' mude de cara mas seja sempre o mesmo. Ah, Carol. Perguntas mais faceis, por favor.

sexta-feira, outubro 19, 2007

Quando eu mudei de cidade, meu namorado foi jogar tenis, de raiva, pra ver se aliviava.
Hoje eu fui na biblioteca, fazer trabalho, ficar fora de casa, fingir que tudo-bem. Londres, pra mim, mudou de cor, mudou de cheiro. As pessoas aqui sao de todos os tipos e cores, mas uniformemente sao feias, malvestidas e mal-cheirosas. Mas sao muito educadas no fim das contas, diminuem o aquecedor em 1 grau por que querem salvar o mundo e sao quadradinhas. Desde que elas estejam 'a 20cm longe de mim, eu gosto das pessos daqui e um dia eu vou entende-las. Ir na biblioteca nao ajudou muito e olha que antes de hoje eu nem reparava muito nas pessoas de Londres. Ainda acho que todo mundo tem o direito de ser feliz e gracas a deus os meus dias nao sao monotonos ou estressantes e melhor ainda, eu nao reclamo da vida, afinal, sou eu quem fac'o.

quarta-feira, maio 23, 2007

ela...basta

Ela descobriu que além de ser aquilo que sempre quis, ela se basta – assim como a Loka sempre confirma e reafirma.

Ela se convenceu que o momento é ideal para estar só, pra não estar mal acompanhada ou anular momentos livres, leves e soltos.

Não que a cia fosse ruim, mas a hora não é essa... O minuto pede pra voar, e os segundos gritam pra ela correr pela vida!

Ela, sagitariana convicta e mutante quer acordar cada dia com a unha de uma cor. Quer conhecer a Europa e ajudar os etíopes. Quer fazer mais uma tattoo e desenhar bolas na parede do quarto.

Ela quer ser única, ser a figura mais bonita do espelho e a profissional mais engajada nos desenhos, jardins e tijolos.

Quer voar solta... o dia é hoje, a hora é agora. O que passou, passou...

E o que mais a agrada é ser feliiiiiiiz!!!

Então ela voltou atrás daquelas decisões e se tornou menos monótona e mais aquela que foi e é o que bem entender....


Afrouxemos o nó da gravata!!!!!

Observação: Por que dizer “ela” quando essa historia toda trata sobre mim mesma?
Porque é muito mais fácil dar opinião e resolver a vida alheia!!!!

Não é????

quarta-feira, abril 18, 2007

lerê lerê...

Entre flores e jardins... estou correndo, voando...

Estou trabalhando feito louca.... atendendo telefone, me perdendo pelos caminhos do centro (sim sim sim... eu ainda me perco na cidade onde nasci!!!) com hora marcada, desenhando no cad e rascunhando um desenho de outro cliente no cantinho da folha....
Fazendo um trilhão de coisas ao mesmo tempo...e no fim fico com duzias de projetos começados, ligações por fazer...
Meu cunhado que é meu parceiriiiissimo nessa loucura da floricultura me avisou: quando vc começar a fazer mais q uma coisa ao mesmo tempo, vc está se enrolando... Quando começar a atender telefone e ainda fazer as outras coisas, está ficando grave... Quando vc está dirigindo, pensando nos dois projetos que estão abertos em cima da mesa, combinando reunião pra sabado às 8h e ainda com o bip do cel chamando com outra pessoa do trabalho... Meu Deus, será q eu me multipliquei por ai e não em avisaram???
Não... eu ainda sou uma só mas fazendo malabarismo pra dar conta de toda a carga de trabalho... Inclusive trabalhando até 1h da manhã pra entregar aquele trabalho extra...

Se eu acho ruim? Se eu reclamo? Se eu quero mudar de profissão??
Não, não e não...
Eu to amando...to aprendendo espécies de plantas e clientes, aprendendo a improvisar quando a resposta não vem e quando eu não sei realmente...
Estou aprendendo a não impor minha opinião, aprendendo a sentir o limite de cada um, e a cobrar pagamentos -ainda suo a vera, confesso... mas se eu não fizer... como será?

Estou aprendendo a ser gente grande!!!
Cada dia um degrau...cada projeto um passo... cada conquista um sorriso...

Um beijo no olho... (aderi a essa agora...)
Tem coisa melhor q beijo nos olhinhos?? na janela da alma???
Eu acho q não...

Amo vcs leitores... nequentas...

quarta-feira, abril 04, 2007

Hey, little sister!

TATI!!!

Fico tão orgulhosa de te ver partir, tão feliz de sentir uma parcela do que sente e vive porque é um daqueles momentos da sua vida que você dá cambalhotas e levanta em outras posições. É incrível! As piruetas que te giram e as pernadas que você dá são inesquecíveis e insubstituíveis principalmente. São movimentos - sim, MOVIMENTOS! - únicos que só podem e devem ser vividos por você exclusivamente, eu disse POR VOCÊ, não a irmã do Tavinho... hahaha! E você dá altas pernadas, hein! Cabroníssima!

Sua vida é a sua melhor obra de arte e sei que você promete um espetáculo onde estarei aplaudindo de pé e assobiando muito ao lado de todos que te amam e têm a certeza de que você veio ao mundo para sacudir as placas tectônicas!

Estarei acompanhando aqui ó, na primeira fileira, todas as cenas e luzes desse seu teatro! E se precisar de ajuda com algumas falas, pede cola que talvez nós aqui, nequentas, tenhamos o script! Depois, é com você, amiguinha!

Sinta-se beijada e abraçada!
Peace and love!

segunda-feira, abril 02, 2007

Vai...

Tati querida...

Pé ante pé... Dia após dia...

Assim se constrói um castelo de novidades recheado de saudade e euforia. O tempo vai se tornar seu melhor amigo ou quem sabe, seu pior inimigo. Mas a garantia é que ele resolve, socorre e alivia o peito apertado. Cedo ou tarde ele cumpre seu papel.

Essa viagem torna-se, além de tudo, uma oportunidade pra você olhar sua vida criticamente tanto para si quanto pra tudo o que rascunhou até hoje: os amigos de perto, os que se importam e os que não estão muito aí que você vai pra longe. Nada mais do que normal, amigos próximos e os colegas de ‘oi’ e olhe lá. Mas quando o coração aperta e você berra por um alento, um sai pra lá, outro finge demência, mas os verdadeiros e eternos, garanto, ficam ao lado pra segurar sua mão e acalmar seu coração.

Todo esse nó na garganta, esse choro que não cessa se molda numa mala cheinha de amadurecimento e descobertas. Você vai levando e preenchendo a cada oportunidade, a cada aventura mal ou bem sucedida e a cada mergulho pelo mar de decisões por tomar.

Essa é a estrada da vida, construída tijolo por tijolo, perrengue por perrengue...

Você pode e tem força pra lutar pelos sonhos que criou e almejou até agora.

Então gatona... vai com fé.

Você pode tudo! Abraça o mundo e navega nesse mar de incertezas com o coração cheio de esperança... Aproveita e pinta essa tela de verde... Branco é monotonia e isso é o que você não está vivendo agora, definitivamente. Um tom verde vibraaaaante pra movimentar as energias... Escolha...

Vai... que a gente assiste daqui o reluzir brilhante da sua alma de menina, do coração de criança e pensamento de mulher feita.

Um beijo apertado e um abraço demorado.

“...coragem, coragem... que eu sei que você pode mais...” (Raulzito)

quarta-feira, março 21, 2007

Amigdalite

Um dia vc acorda e sua garganta dói. Dói demais. Dói o suficiente pra vc perceber que não está se cuidando. Dói o bastante pra te deixar confusa. Dói tanto que faz vc pensar no que está fazendo com a sua vida.
A febre aumenta e te impede de agir...mas a alegria de rever uma amiga de longa data não te deixa desistir.
Vc falta, esquece, deixa de dar atenção pra tanta gente, pra tanta coisa...pra suas próprias prioridades, mas em algum ponto sente-se útil, completa, mesmo abarratoda de responsabilidade e coisa por fazer.
Lá fora o sol, aqui o cobertor.
Eu contraditória, corrida, necessária.
Lá se vai mais um verão...lá vem mais um outono.
Disciplina é liberdade e eu tenho taaaaanto que lutar!!!!!!!!!!!!

SAT NAM ;)

terça-feira, março 06, 2007

Jaca na maca indo pra faca!

Andei só de paquera com o necas, entre dores e pontadas.

Ufa! Mas passou e tô nova em folha, ou em orelha!

Seja como for o momento convalescente deu lugar a história, a memória do que fiz ou fizeram comigo na semana passada.

Lá vai:

No quarto sozinha. Entra a enfermeira e diz: “Tira toda a sua roupa, toma esse comprimido e deita ali, ok?”.

Ahh claro, tudo certo, tudo perfeito. Quer dizer então que eu fico só com essa roupinha ridícula abertinha cinicamente na frente? E pior de tudo, fico doidona com essa tal bolinha azul que você me mandou jogar goela abaixo?

Tudo bem! Tá beleza, quem mandou se enfiar nessa?

Assim que ela bateu a porta, fiz tudo conforme foi dito. Liguei a Tv pra me entreter com algum barulho que não fosse as buzinas e os ônibus apressados na avenida. Fiquei estirada na cama esperando “bater” (como prega a gíria).

Espera que te espera...de repente me dou conta que os olhos estão pesados e o pensamento meio confuso... A verdade é que eu tava mais pra lá do que pra cá!

Toc-toc – será que eles têm sensor e já sabiam que eu tava locona, pelada (esquece! Não era sexy a situação!) e deitada?

O enfermeiro (simpático...não sei se era mesmo ou se o tal que eu engoli tava no grau) me pergunta: “Vamos?”.

Péra lá seu moço, “vamo onde? Qual a balada? Que eu tô no ponto, depois dos 3 engradados resumidos numa bolinha que engoli num gole só”.

Nada disso...vamos pra faca querida!

Passeei pelos corredores, pelo elevador (imagine você descendo deitada no elevador loca de bolota cerúlea? Que visual! Uhuuu...). E chegando ao segundo andar me estacionaram ali num canto como se eu fosse uma jaca em cima da maca.

Credo! Que relaxo! E eu aqui querendo fazer pipi.

“Moça, moça...Ô moça? Onde eu tô?”

Inútil perguntar qual o lugar em que eu fiquei. Juro que esse flash ainda não tive.

Ai que susto! Um homem de branco, barba e sorriso vem conversar. Eu lhe confesso minha imensa vontade de fazer xixi. Ele, gracioso, me oferece uma comadre. Eu agradeço e digo:”prefiro segurar! Em comadre num dá né doctor?”

O Sr. Sorrisão lasca uma gargalhada e manda a enfermeira me acompanhar até o banheiro. Hááá...tava mais loca que a Britney Spears e a enfermeirinha tava de sacanagem comigo porque parecia que ela me puxava pro chão. Será que foi ela mesmo? -fiquei na duvida agora.

Ufa! Alivio total, xixi feito, vamos pra faca de uma vez?

“Oi doutor. Corta ali, arruma aqui, fechado? Amanhã a gente se vê!”

Puft! Champagne na veia e eu fui pelo espaço, viajando por Marte, Vênus e talvez tenha dado até uma passadinha por Plutão. Passagem comprada, no ônibus espacial hospitalar com direito a doutor Sorrisão – o da comadre- de pouco em pouco ou, muito em muito (não me lembro!) segurando minha mão e me chamando de volta a Terra pra conferir de tinha encontrado algum ET verdão pela estrada sideral.

Enfim, tudo cortado, vou pro quarto a perfeita múmia da cabeça enfaixada. Zuada e acabada.

Pra resumir a experiência. Foi tudo ótimo, não me arrependo de nenhuma pontada e latejada na cabeça que senti na noite do dia do feito.

Mas com a correria esqueci de perguntar o nome da bolinha azul.
Putz...que pena, fica pra próxima!

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Alice in Tropical Land

Nãããããããooooooooooooo.....

Acabei de escrever mil e uma e não sei para onde foi. Sumiu. Escapuliu. Que merdê!

Bom, sou eu mesma que gosto de dizer "move on", get over it", BOLA PRA FRENTE. Sooooo.....

Pra simplificar as coisas para mim agora e já que resolvi ficar no Brasil, deixo aqui algumas palavras de um amigão meu, Chula, que mora na Espanha.

A VOLTA

Volta do que? Volta para onde? Antes de "voltar" para o Brasil ou para Espanha ou onde quer que seja que morei, sempre me vem à cabeça um verso de um samba: "voltar quase sempre é partir para um novo lugar". É a mais pura verdade. Quando decidimos partir, nao significa que é para sempre, embora a maior parte das pessoas tenha um medo agigantado de deixar a comodidade e a segurança. Como aprendi estudando os executivos expatriados (que sao mandados a outros países pelas empresas), o choque cultural da volta à casa é muito mais forte que a chegada no outro país. No entanto, para mim que afinal me fiz um andarilho, a sensaçao que sempre levo comigo é de saudades em vez de medo ou insegurança. Quando se viaja muito tempo, a viagem passa a ser a casa, a segurança e até sair desse ciclo de viagens significa deixar a "estabilidade" que se conquistou em viver viajando.