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segunda-feira, junho 18, 2007

Projeção

Olá para vocês!!!

A Monalisa sempre foi e sempre será um assunto infinito, quantas e quantas discussões ela já não trouxe à tona e quantas pessoas estudam e não cansam de estudá-la além de ela própria servir de modelo para tantos outros estudos.

Pois bem, uma das práticas realizadas com essa figura é a Projeção, na área da Psicologia. Jung define projeção da seguinte forma: “ a projeção é um processo inconsciente automático, através do qual um conteúdo inconsciente para o sujeito é transferido para um objeto, fazendo com que este conteúdo pareça pertencer ao objeto. A projeção cessa no momento em que se torna consciente, isto é, ao ser constatado que o conteúdo pertence ao sujeito.”

Jung era suiço e foi médico e psiquiatra. Conviveu com Bleuler, Adler, Freud e outros grandes nomes da psiquiatria, manteve contatos e trocou idéias com grandes gênios como Einstein, Pauli, e outros. Também estudou filósofos como Schopenhauer, Nitzsche e Kant.

Confesso que sou uma leiga quando o assunto é análise psicológica, entretanto achei muito interessante quando o meu professor de História "HG" fez este exercício em classe: mostrou a Monalisa a todos e escolheu alguns alunos, inclusive eu, para dizer o que víamos em Monalisa. Foi uma surpresa para mim tomar conhecimento de todo esse estudo psicológico por traz e, por saber do espírito vivo dentro de vocês, quis compartilhar essa experiência aqui no blog.

Enfim, de agora em diante a análise fica a critério de vocês. Não sou professora de psicologia, não sou psicóloga nem médica psiquiátrica e não tenho a pretensão de analisá-las. Sou amiga e gosto de trocar idéias, gosto dessa troca onde podemos acrescentar sempre mais em nós mesmas.

Uma coisa engraçada que me chamou a atenção, por exemplo, foi que o verbo "calar" deu o que falar. Há os que preferem não calar, há os que falam por não falar e há os que não falam. Claro que cada caso é um caso. As vezes é melhor falar e as vezes dá vontade de deixar quieto. O importante é desatar o nó mesmo.

Loira Loka: Quando penso em você como celebridade penso em uma jovem inteligente, notável, com sede de viver, explorar, reinventar, montar, revolucionar. Uma escritora, jornalista, auto-didata, zen e falante, autêntica, livre de modelos. Ser diferente te coloca em destaque, nos holofotes da vida: uma pessoa célebre!

Thata da Nathy, a sua pergunta foi: "O que é dinheiro pra você?"
Pra mim, dinheiro é papel" ;-)

terça-feira, junho 05, 2007

A Misteriosa Mona

Oi meninassssssssssssssss

Música tem cheiro, cor e as vezes ardor. Música tem imagem e felicidade. Cheiro também tem música, vídeo e carinho.

Não estou poeta hoje, vou direto ao que interessa: A Mona!

Paula: Nota a prisão de Mona cercada por seguranças e flashs. A Mona é celebridade e vive no meio artístico sem ter tempo as vezes de ser uma pessoa normal, pois sua posição social exige demais da moça que parece que vai explodir. Mas Mona, logo em seguida, mostra pra Paula que é sim uma metamorfose ambulante quando sai de dentro de sua prisão de vidro e se joga em seu quadro mais próximo regado a vinho e amigos. Dia seguinte? Não se fala mais nisso! Bora ser celebridade de novo!

Tati: Fica até com inveja da proeza de Mona em disfarçar e fazer cara de paisagem. Será que você tem praticado? E apesar da admiração pela habilidade da Mona em disfarçar, ela não te diz nada, o que te dá um certo conforto.

Naná: Misteriosa, e que fique assim mesmo, pois nada haveria graça se fosse completamente desvendado tal mistério. A Mona da Naná é tímida e elegante. A Naná curte o jeitão da Mona, discreta, guardando segredos e seguindo padrões de postura.

Bom, tirando algumas descrições mais particulares, a Mona para todas é um mistério em alguma vertente: Misteriosa estrela e sapeca para a Paula, misteriosa que não quer dizer nada e está bem assim para a Tati e misteriosa com classe e curtição para a Naná.

O que vocês veêm na Mona é um retrato de vocês próprias. O olhar que vocês descrevem vem dos vossos próprios olhares. Agora voltem lá e leiam de novo.

Eu também achei a Mona misteriosa e a primeira coisa que achei foi que ela escondia alguma coisa... Coisa boa e que não podia contar para qualquer pessoa. Eu tentava ler em seu olhar o que de bom ela tinha feito e que não podia dizer para qualquer um. Sim, ela esconde e eu também escondo e não acho que ela tinha que sorrir ou chorar, abrir a boca e revelar o que ela guarda para si. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. O mundo não para para nos ouvir o tempo todo e a gente realmente tem que tomar cuidado com o que se fala e para quem se fala. E entre tantas estratégias para se preservar, eis três: seguir com esperteza, não dizer nada e ser elegante e discreta.

quinta-feira, maio 31, 2007

Ela disfarça.

* Quando certo tipo de pessoa me pergunta como eu estou, tenho vontade de fazer cara de Monalisa e dizer: Alta, magrela e vivente. Por que? Se não te importa não pergunta, não estorva e não me faça lembrar que um dia já te levei em consideração... =(

* Quando, às 7 horas da manhã, eu digo Bom dia, tudo bem? e o sujeito começa com Pra falar a verdade, se eu não tivesse bebido tanto ontem, a minha mudança tá atrasada, meu aluguel, meu emprego, meu cachorro .... Eu faço cara de La Gioconda e respondo que eu estou bem, obrigada.

* Para mim, a Dona Mona é expert em disfarçar, seja que está de ressaca, enclausurada ou entediada. E tomara que eu aprenda com ela a fazer cara de paisagem arcadiana.

* Carol, quando eu olho para esse quadro, eu vejo, vejo, vejo e não desvendo nada. Daí um dos motivos para eu gostar dele, ele não me dá nada, não me deixa entender nada daquele sorriso e daquela pose. Fiquei com inveja e estou praticando o olhe-e-não-me-compreenda.

* Pá, uma definição dedicada a você:
Véronèse: pintor italiano pouco reconhecido no seu tempo, séc. XIV, pintou a
tela As Bodas de Canãa (que represeta aquele casamento em que a àgua vira vinho) para alegrar o refeitório -contruído por Palladio- dos padres beneditinos da ilha de Magiore, Itália. Essa tela tem 6,66 metros de altura por 9,90 de largura e nela se encontram ilustrados personagens ocidentais, orientais, modernos, religiosos, musicos e noivos, completando um total de 162 pessoas. O quadro causou escandalo na época e hoje deixa todo mundo de boca aberta no Louvre. Ele também criou o tom de verde que acabou ficando com o nome dele: verde Véronèse. Eu já tinha estudado essa tela do

Renascimento e gosto mais ainda dela por ser uma festa veneziana, mas olhar pra ela, grandona, não tem preço, é de ficar boba mesmo. Vale citar o ditado da época : Os venezianos acreditam demais em São Marco, o suficiente em Deus e nada no Papa. =)



* Alguém respondeu ao chamado de deixar o endereço do site, yes! Bem-vindo Biner!

* Eu adoro essa cidade.

sábado, maio 26, 2007

La Joconde

Juanita, Butterfly e Loka,

Já fui professora uma vez na vida e a tia Carol voltou, mas hoje as minhas alunas são vocês. Não quero ensinar nada, mas passarei às minhas queridas amigas uma tarefa.

É simples, nada de pânico!

A lição de casa é a seguinte:

Pegue a imagem da Monalisa, por Leonardo Da Vinci - pela net, num livro, pega um pôster, passa na livraria e abre um livro, pede emprestada pra alguém, sei lá... Se vira: pega o retrato e OLHA. Olha tudo detalhadamente, estuda, monitora, pisca, observa...

Depois desse namoro com a moça que te olha, respira, relaxa e volta aqui quando der para nos dizer o que a Monalisa te passa, o que você vê. Pode ser em apenas uma palavra se quiser.

É uma análise simples, vocês podem até já ter a resposta na ponta da língua antes mesmo de ver La Joconda (seu nome em francês), até mesmo porque já podem ter feito algum ensaio com a peça do italiano Da Vinci, o retrato mais famoso da história.

A conclusão depois da minha análise foi humildemente verdadeira. Depois a gente discute melhor....

Um ótimo fim de semana para vocês, gatas do mundo! Colorido e preto e branco!