quinta-feira, maio 31, 2007

Ela disfarça.

* Quando certo tipo de pessoa me pergunta como eu estou, tenho vontade de fazer cara de Monalisa e dizer: Alta, magrela e vivente. Por que? Se não te importa não pergunta, não estorva e não me faça lembrar que um dia já te levei em consideração... =(

* Quando, às 7 horas da manhã, eu digo Bom dia, tudo bem? e o sujeito começa com Pra falar a verdade, se eu não tivesse bebido tanto ontem, a minha mudança tá atrasada, meu aluguel, meu emprego, meu cachorro .... Eu faço cara de La Gioconda e respondo que eu estou bem, obrigada.

* Para mim, a Dona Mona é expert em disfarçar, seja que está de ressaca, enclausurada ou entediada. E tomara que eu aprenda com ela a fazer cara de paisagem arcadiana.

* Carol, quando eu olho para esse quadro, eu vejo, vejo, vejo e não desvendo nada. Daí um dos motivos para eu gostar dele, ele não me dá nada, não me deixa entender nada daquele sorriso e daquela pose. Fiquei com inveja e estou praticando o olhe-e-não-me-compreenda.

* Pá, uma definição dedicada a você:
Véronèse: pintor italiano pouco reconhecido no seu tempo, séc. XIV, pintou a
tela As Bodas de Canãa (que represeta aquele casamento em que a àgua vira vinho) para alegrar o refeitório -contruído por Palladio- dos padres beneditinos da ilha de Magiore, Itália. Essa tela tem 6,66 metros de altura por 9,90 de largura e nela se encontram ilustrados personagens ocidentais, orientais, modernos, religiosos, musicos e noivos, completando um total de 162 pessoas. O quadro causou escandalo na época e hoje deixa todo mundo de boca aberta no Louvre. Ele também criou o tom de verde que acabou ficando com o nome dele: verde Véronèse. Eu já tinha estudado essa tela do

Renascimento e gosto mais ainda dela por ser uma festa veneziana, mas olhar pra ela, grandona, não tem preço, é de ficar boba mesmo. Vale citar o ditado da época : Os venezianos acreditam demais em São Marco, o suficiente em Deus e nada no Papa. =)



* Alguém respondeu ao chamado de deixar o endereço do site, yes! Bem-vindo Biner!

* Eu adoro essa cidade.

Um comentário:

Paula Santomauro disse...

Obrigada pela parte que sempre toca Tattizinha, ainda mais partindo de vc e sua cultura tão mais aprofundada que a minha que me limito a querer saber um pouco de tudo.
Veronese! Nunca mais me esqueço...a água virando vinho...que grande refeência, ahn? Quase um paradigma! Gente do mundo todo...minh cara, aliás, nossa!
Ps: como é que vc bota esses links de hipertexto, ehn?!!!
bjoka
SAT NAM ;)