quinta-feira, junho 28, 2007

"Fernão Capelo Gaivota". Richard Bach.

Acabei de ler em um flash de uma tarde o livro "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach. Uma amiga do cursinho, Luize, me emprestou sua relíquia de 38 anos.

Obrigada, Lu! Adorei!

Fala de uma gaivota chamada Fernão que chega a conclusão de que uma gaivota pode mais do que viver para voar em busca de comida e sob as leis de seu bando. Fernão quer aprender novas acrobacias e voar mais alto, mais rápido. Suas vontades, porém, estão fora da lei do bando e caso ele insista, isso lhe custará um preço. Uma ótima leitura que nos desperta à liberdade, aventuras e ao amor.

Está em promoção na Saraiva.

terça-feira, junho 19, 2007

Money, o que é good nóis qué have!

Dinheiro pra mim era um tabu. Qtas vezes por dia se fala em amor e qtas vezes se fala em dinheiro? Os valores se deturpam no momento em que o dinheiro manda, comanda e desmanda muito mais do que a essência das coisas. Porém, nesse planetinha azul e redondinho que a gente mora, o escambo não deu certo e as coisas (quase) todas tem um preço, pagável em cash ou com mastercard.
La Locura de La Verdad es que...dinheiro pra mim é viabilizador. Meio de tornar real. Catalizador de vontades concretas. Transformador de quero em posso. Sim, pq quem tá disposto a pagar pode tudo que o dinheiro compra.
Dinheiro pra mim é isso. Simples assim. Se compra felicidade, não sei, mas que compra comida, ah isso compra.
E compra também vôos, flores, cartões postais, livros, cds e entrada de cinema, teatro e show. Compra cerveja, travesseiro macio e gasolina. Paga a luz, a internet, á agua do chuveiro. Paga conta do telefone, do pilates e da padaria.
O que é dinheiro pra mim? Um papel que alguém disse que vale, todo mundo acredita e eu preciso pra poder conhecer o mundo, enchergar de noite e fazer minha pós.
Já vivi em Libra, em Euro, já gastei em Dólar e sei o que é Real...aprendi a cobrar, não ligo de emprestar, vivo no vermelho...e faço tudo que eu quero.
Se não tivesse dinheiro, não levaria a vida que levo.

Imagino que quando o Sr. Inventor do dinheiro (deixo digressões históricas a cabo das meninas mais estudiosas - Alice e Tatti) quando resolveu criá-lo, resolveu também que ia ficar com bastante pra ele e assim tudo começou a descambar.
A questão não é o dinheiro, é a ganância, a cobiça, a corrupção. Pq dinheiro, de qualquer cor, tamanho e valor é passaporte pro país das aquisições, sejam elas o seus maiores sonhos de consumo ou apenas um pão!

Dá um trocado aí, tia?!

ps: eu não sou materialista, só não sei sonhar com cupom de troca!

SAT NAM ;)

segunda-feira, junho 18, 2007

Projeção

Olá para vocês!!!

A Monalisa sempre foi e sempre será um assunto infinito, quantas e quantas discussões ela já não trouxe à tona e quantas pessoas estudam e não cansam de estudá-la além de ela própria servir de modelo para tantos outros estudos.

Pois bem, uma das práticas realizadas com essa figura é a Projeção, na área da Psicologia. Jung define projeção da seguinte forma: “ a projeção é um processo inconsciente automático, através do qual um conteúdo inconsciente para o sujeito é transferido para um objeto, fazendo com que este conteúdo pareça pertencer ao objeto. A projeção cessa no momento em que se torna consciente, isto é, ao ser constatado que o conteúdo pertence ao sujeito.”

Jung era suiço e foi médico e psiquiatra. Conviveu com Bleuler, Adler, Freud e outros grandes nomes da psiquiatria, manteve contatos e trocou idéias com grandes gênios como Einstein, Pauli, e outros. Também estudou filósofos como Schopenhauer, Nitzsche e Kant.

Confesso que sou uma leiga quando o assunto é análise psicológica, entretanto achei muito interessante quando o meu professor de História "HG" fez este exercício em classe: mostrou a Monalisa a todos e escolheu alguns alunos, inclusive eu, para dizer o que víamos em Monalisa. Foi uma surpresa para mim tomar conhecimento de todo esse estudo psicológico por traz e, por saber do espírito vivo dentro de vocês, quis compartilhar essa experiência aqui no blog.

Enfim, de agora em diante a análise fica a critério de vocês. Não sou professora de psicologia, não sou psicóloga nem médica psiquiátrica e não tenho a pretensão de analisá-las. Sou amiga e gosto de trocar idéias, gosto dessa troca onde podemos acrescentar sempre mais em nós mesmas.

Uma coisa engraçada que me chamou a atenção, por exemplo, foi que o verbo "calar" deu o que falar. Há os que preferem não calar, há os que falam por não falar e há os que não falam. Claro que cada caso é um caso. As vezes é melhor falar e as vezes dá vontade de deixar quieto. O importante é desatar o nó mesmo.

Loira Loka: Quando penso em você como celebridade penso em uma jovem inteligente, notável, com sede de viver, explorar, reinventar, montar, revolucionar. Uma escritora, jornalista, auto-didata, zen e falante, autêntica, livre de modelos. Ser diferente te coloca em destaque, nos holofotes da vida: uma pessoa célebre!

Thata da Nathy, a sua pergunta foi: "O que é dinheiro pra você?"
Pra mim, dinheiro é papel" ;-)

terça-feira, junho 12, 2007

Procura-se um amigo de nome Rafael B.

A IN FRIEND NEED IS A FRIEND INDEED.

Ditados, aqueles bem enraizados em alguma cultura, ou ditos populares, bem escrachados, falam a verdade em termos simples, diretos e ponto-cabô. Calar de todo talvez não seja a melhor opção. Quantos anos mesmo o homem demorou para desenvolver a fala: 5 Milhões ou algo assim...Para que emudecer: Fale, mas fale pouco - por que ouvido não é pinico- e acredite nos ditados. Esse aí em cima quer dizer que um amigo que te ajuda quando vc precisa é um amigo de verdade (dictionary).
E já que essa meninada curtiu fazer uma lição de casa a de hoje é postar um ditado, o meu vem depois!

ps: Thata, pergunta muy dicifil, vou tentar fazer um post, mas não garanto pra já, leia-nos sempre, a gente a-do-ra!

Paula, eu coloquei nos cometarios como por hyperlink, lêste: Se não lêste, uma cópia aqui embaixo; se sim e não entendêste, me digas e que te explicarei melhor.
Paula, pra por o link de hipertexto vc escreve uma palavra, tipo Louvre, dai vc seleciona ela e clica no desenho de hiperlink na barra q tem em cima da onde vc escreve(tem a fonte, o tamanha, negrito, italico e cor, eh o proximo). Vai aparecer uma janelinha para vc colocar o endereco do site que vc quer que abra qd alguem clicar em "Louvre". Eh soh escrever ali o site e pronto.Se nao estiver dando certo ou com duvidas, escreve a palavra e entre parenteses poe o site que qd eu ver eu ponho o hiperlink!

Rafa, dê notícias, please!

sábado, junho 09, 2007

"borbulhantes"

eaaaaaaaaaackt! Detesto colunas sociais com suas tiradinhas breguérrimas e mais ainda aquelas fotos de gente que não é ninguém, fazendo pose de importante: "Fulana, sempre bela, no circuito cultural". "Badalando pela nova casa noturna, Sicrana e Albertrana, exalando sorrisinhos". Blééééeéééé!
Realmente coluna social e suas borbulhantes sux e por falar nisso...

Discordo, discordo e dis-cor-do de vc my dear Alice. Fazer a tarefinha da Mona foi delightfull, as conclusões amazings, but...calar? Ser discreta? Nooooooooooo way!
Elegante sim, elementar meu caro, watson, discreta sometimes, agora calada??????? Bem, acho que levei pro pessoal e definitivamente, essa coisa de calar não tem naaaada (and I mean it: nada!) a ver comigo.

Os quietinhos é que me desculpem, mas falar é mais do que essencial. O problema de todos os problemas, especialmente quando envolvem duas ou mais pessoas, está exatamente no ponto onde as coisas são "left unsaid".
Tudo que não é dito vai se solidificando, virando uma massa gosmenta e cinzenta, uma espécie de cortina maciça-movediça que ao mesmo tempo engole e afasta quem falou sem pensar de quem ouviu o que não queria. Quem queria falar, mas calou e quem não teve a chance de ouvir, explicar ou simplesmente, tentar.
Desculpas, perdões, segundas chances, novas oportunidades, tudo perde-se no pântano onde as coisas não são ditas. Um lodaçal lamacento cheio de mágoas, lágrimas presas, sapos engolidos e muita, muita incompreensão.
Então porque calar? Porque não falar? E por que não usar a discrição e elegância acima mencionadas, minha cara Alice, para dizer com extrema cautela e delicadeza das mazelas que entalam em nosso chacra laríngeo e nos provocam amigdalites, nós na garganta e tanto desolamento?

Se eu sempre falo? Tudo? How I wish...there are so many things between say and do. Although, as much as I can, I try to stand for the things I belive and shout for everything I want.

Das coisas que é bom falar, está incluso pedir desculpas...

E o dia em que a massa cinzenta das coisas que não foram ditas parar de, vez ou outra, borbulhar dentro de nós, quem sabe então possamos calar, não a voz, porém a alma e começar a compreender o olhar de Monalisa!

have a really nice week

SAT NAM ;)

ps: Paula acaba de devorar em 3 dias "Travessuras da menina má", de Mário Vargas Llosa (um peruano arretado). Recomendo. Thanks Lizzzzzzzzzzz!

ps do ps: Tattizinha, dá pra me ensinar a botar os recursos de links/hipertextos, plissssssssssss?!!

terça-feira, junho 05, 2007

A Misteriosa Mona

Oi meninassssssssssssssss

Música tem cheiro, cor e as vezes ardor. Música tem imagem e felicidade. Cheiro também tem música, vídeo e carinho.

Não estou poeta hoje, vou direto ao que interessa: A Mona!

Paula: Nota a prisão de Mona cercada por seguranças e flashs. A Mona é celebridade e vive no meio artístico sem ter tempo as vezes de ser uma pessoa normal, pois sua posição social exige demais da moça que parece que vai explodir. Mas Mona, logo em seguida, mostra pra Paula que é sim uma metamorfose ambulante quando sai de dentro de sua prisão de vidro e se joga em seu quadro mais próximo regado a vinho e amigos. Dia seguinte? Não se fala mais nisso! Bora ser celebridade de novo!

Tati: Fica até com inveja da proeza de Mona em disfarçar e fazer cara de paisagem. Será que você tem praticado? E apesar da admiração pela habilidade da Mona em disfarçar, ela não te diz nada, o que te dá um certo conforto.

Naná: Misteriosa, e que fique assim mesmo, pois nada haveria graça se fosse completamente desvendado tal mistério. A Mona da Naná é tímida e elegante. A Naná curte o jeitão da Mona, discreta, guardando segredos e seguindo padrões de postura.

Bom, tirando algumas descrições mais particulares, a Mona para todas é um mistério em alguma vertente: Misteriosa estrela e sapeca para a Paula, misteriosa que não quer dizer nada e está bem assim para a Tati e misteriosa com classe e curtição para a Naná.

O que vocês veêm na Mona é um retrato de vocês próprias. O olhar que vocês descrevem vem dos vossos próprios olhares. Agora voltem lá e leiam de novo.

Eu também achei a Mona misteriosa e a primeira coisa que achei foi que ela escondia alguma coisa... Coisa boa e que não podia contar para qualquer pessoa. Eu tentava ler em seu olhar o que de bom ela tinha feito e que não podia dizer para qualquer um. Sim, ela esconde e eu também escondo e não acho que ela tinha que sorrir ou chorar, abrir a boca e revelar o que ela guarda para si. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. O mundo não para para nos ouvir o tempo todo e a gente realmente tem que tomar cuidado com o que se fala e para quem se fala. E entre tantas estratégias para se preservar, eis três: seguir com esperteza, não dizer nada e ser elegante e discreta.

Nathy, é terça feira ainda, vamos com calma.
Marcianos, como assim?
Se musica tem cor, nao sei, mas para mim tem cheiro. Ou pelo menos os cheiros tem música. Ou meus momentos sempre têm trilha sonora e olfativa. Mas ainda acho que são mais os cheiros que têm suas músicas. Cheiro de cravo tem música de flamenco, e tem vermelho e amarelo. Agora cheiro tem cor também. Cor se vê, objetos se toca, gosto vem na boca mas cheiro... cheiro vem no ar, não se apalpa... nem é capturado. Cheiro em mim desperta, é essência e vira lembrança de momentos.
E é por isso que eu prefiro gente sem perfume a gente com perfume que destoa. Aí cheiro é que nem música, com o perfume errado, a pessoa toca desafinada.
Daí, no meio da rua, daquele movimento, alguém passa, feio como só, mas com um perfume que combina com a cara sombria. Diz pra mim se não é de se admirar uma pessoa assim!

segunda-feira, junho 04, 2007

Universo...que a gente não conhece nem vê!

Pergunta da semana:
música tem cor?
Cheiro ou gosto?

Segundo um livro que minha mae ta envolvidíííííssima, os marcianos podem ver as cores e sentir o cheiro de cada nota musical...

Eles vivem por lá super evoluídos tendo o poder de escolher quando querem morrer pra voltar e continuar a evolução espiritual!!!

Louco demais...
Assim que eu terminar Bhagavad Gita vou mergulhar em Marte e conto mais detalhes!!!

Aguardem!!!