quinta-feira, maio 31, 2007

Mona lisa...asil anoM

Léo e seus mistérios. Ele mesmo já é um enigma, tão inteligente, complexo, abstrato e imaginativo...
Lendo sobre a trajetória da Dona Lisa...ufa!!! Quanto andou a figura mais enigmática dos ultimos séculos.
Ela passou pelas duas guerras mundiais, sobreviveu a roubo, a ataques de pedra e ácido...E continua lá firme forte, mesmo que protegida por um vidro sufocante anti-louco-assassino-de-obra-de-arte...
As aulas de renascimento na faculdade já me deram uma boa noção sobre a figurinha em questão, apesar de não ter tido –ainda- a oprotunidade de estar lá frente-a-frente com o olhar misterioso.
Bom... eu olhei, olhei e olhei...
O olhar é silencioso,
O sorriso: timido,
A posição das mãos: elegância
Resumindo: mistério!
E assim tem q ser mantido, porque quer coisa mais interessante do que deixar um enigma pro mundo se desdobrar pra descobrir
Deve ser ótimo... Léo deve estar se deliciando com nossa duvida, com todas as possibilidades criadas por historiadores, xeretas e estudiosos....
Vamos deixar que ela se mantenha no misterio pra que assim sua graça não se perca pela certeza!

Ela disfarça.

* Quando certo tipo de pessoa me pergunta como eu estou, tenho vontade de fazer cara de Monalisa e dizer: Alta, magrela e vivente. Por que? Se não te importa não pergunta, não estorva e não me faça lembrar que um dia já te levei em consideração... =(

* Quando, às 7 horas da manhã, eu digo Bom dia, tudo bem? e o sujeito começa com Pra falar a verdade, se eu não tivesse bebido tanto ontem, a minha mudança tá atrasada, meu aluguel, meu emprego, meu cachorro .... Eu faço cara de La Gioconda e respondo que eu estou bem, obrigada.

* Para mim, a Dona Mona é expert em disfarçar, seja que está de ressaca, enclausurada ou entediada. E tomara que eu aprenda com ela a fazer cara de paisagem arcadiana.

* Carol, quando eu olho para esse quadro, eu vejo, vejo, vejo e não desvendo nada. Daí um dos motivos para eu gostar dele, ele não me dá nada, não me deixa entender nada daquele sorriso e daquela pose. Fiquei com inveja e estou praticando o olhe-e-não-me-compreenda.

* Pá, uma definição dedicada a você:
Véronèse: pintor italiano pouco reconhecido no seu tempo, séc. XIV, pintou a
tela As Bodas de Canãa (que represeta aquele casamento em que a àgua vira vinho) para alegrar o refeitório -contruído por Palladio- dos padres beneditinos da ilha de Magiore, Itália. Essa tela tem 6,66 metros de altura por 9,90 de largura e nela se encontram ilustrados personagens ocidentais, orientais, modernos, religiosos, musicos e noivos, completando um total de 162 pessoas. O quadro causou escandalo na época e hoje deixa todo mundo de boca aberta no Louvre. Ele também criou o tom de verde que acabou ficando com o nome dele: verde Véronèse. Eu já tinha estudado essa tela do

Renascimento e gosto mais ainda dela por ser uma festa veneziana, mas olhar pra ela, grandona, não tem preço, é de ficar boba mesmo. Vale citar o ditado da época : Os venezianos acreditam demais em São Marco, o suficiente em Deus e nada no Papa. =)



* Alguém respondeu ao chamado de deixar o endereço do site, yes! Bem-vindo Biner!

* Eu adoro essa cidade.

terça-feira, maio 29, 2007

Sufoco - Cara a cara com a Mona-enrolada!

Sim, sim, sim! Eu já tive o imenso prazer de visitar o museu do Louvre e o profundo quase desprazer em conhecer pessoalmente a Gioconda.
Deve ter sido aquele vidro que a cerca, os seguranças carrancudos ao seu lado ou talvez tanta gente e tanto flash o tempo todo mirando nela. O fato é que eu tive a desconfortável impressão de que a qualquer momento Monalisa ia explodir. Ploft! Aquele olhar confuso era, na verdade, desespero, um pedido de socorro para alguém tirá-la dali.
Qualquer um em seu lugar já teria cortado os pulsos, morrido de claustrofobia ou se revoltado. Triste pintura... é um ente encarceirado!
Mais em voga que celebridade em tablóide inglês, mais copiada que os modelitos da Victória Beckham, mais cobiçada que a Gisele Bunchen...La Joconda é assim, completamente sufocada.
Coitada!
Naquela desilusão de quem acaba de conhecer o paquera virtual, que ao invés de loiro e forte é baixinho e careca, dei um look 360 graus pela sala "dela", onde ninguém presta atenção em mais nada a não ser na carranca posuda que insiste em pagar de santa.
De repente, algo me chama atenção. Estou paralisada. A dimensão daquela pintura poderia dizer tudo, embora não diga nada, perto de tamanha vivacidade impressa em uma tela.
E que tela! Uma parede inteira, sei lá uns 5 por 5 (metros!), uma imensidão barulhenta onde tudo se movimenta.
Uma festa, talvez a festa do ano. Os jardins de um palácio? O que estarão comemorando? Sinto cheiro de churrasco! Deve ser o cervo no rolete ou quem sabe o pato assando.
Enquanto as crianças brincam, correm, derrubam, as mulheres conversam comportadas, com suas caras e bocas de socialites da década de 1(quando não existia botox)! Fofocam, certeza. Olham de rabo de olho o vestido da outra, dão bronca nos filhos, flertam acanhadas.
Os homens falam alto, tiram as menos comportadas para dançar e em suas vestimentas rebuscadas, exibem a nobreza evidente.
O tilintar dos brindes, os risos a ecoar. Casais bailando alegres. O murmurinho das conversas, os serviçais a trabalhar. Pratos batendo, talheres caindo. Um cachorro que olha, pedindo!
A banda...a música! Ahhh, a música, será que só eu estou ouvindo? Aquelas músicas de filmes de época, animadas e meio estridentes onde os instrumentos principais são os avós da Gaita de Foles e os antepaçados do Cavaquinho. Um banquete incrível, um dia sensacional. Uma festa daquelas pra Babette nenhuma botar defeito.
(se uma bruxa má me transformasse em pintura, era nesse quadro que eu ia querer morar)
No meio de toda essa agitação...tudo se mexe e a Monalisa...não!
Tá ali ó...parada. Olhando pro tudo e pro nada. Vai implodir a coitada. Seus tons escuros, sombrios, chegam a dar dó diante de tal colorido e brilho daquele quadro vizinho.
Chego a sentir pena da pobre poderosa. Ainda ouvindo a euforia do evento, rolando em plena obra de arte, vou me afastando dali, rumo a próxima sala.
Paro uma última vez em frente a Mona...tão lisa! Antes fosse mais enrolada.
Saio sentindo um aperto, quando ela me fita e confessa, sempre olhando desconfiada:
- Quando as portas se fecham e as luzes se apagam, eu saio daqui de fininho, corro pras Bodas de Canaã* e me acabo no vinho!
A-ha! Agora eu entendi tudo, a cara de mal humorada, o olhar perdido, o semblante meio blasé...ressaca! Ufa, que alívio saber...

Só podia ser cria do Léo!

SAT NAM ;)

*Bodas de Canaã é o nome da incrível Obra de vida que afastou meus olhares da Monalisa e remeteu-me á um universo tão vivo, que me inspira a viver com Arte!

sábado, maio 26, 2007

La Joconde

Juanita, Butterfly e Loka,

Já fui professora uma vez na vida e a tia Carol voltou, mas hoje as minhas alunas são vocês. Não quero ensinar nada, mas passarei às minhas queridas amigas uma tarefa.

É simples, nada de pânico!

A lição de casa é a seguinte:

Pegue a imagem da Monalisa, por Leonardo Da Vinci - pela net, num livro, pega um pôster, passa na livraria e abre um livro, pede emprestada pra alguém, sei lá... Se vira: pega o retrato e OLHA. Olha tudo detalhadamente, estuda, monitora, pisca, observa...

Depois desse namoro com a moça que te olha, respira, relaxa e volta aqui quando der para nos dizer o que a Monalisa te passa, o que você vê. Pode ser em apenas uma palavra se quiser.

É uma análise simples, vocês podem até já ter a resposta na ponta da língua antes mesmo de ver La Joconda (seu nome em francês), até mesmo porque já podem ter feito algum ensaio com a peça do italiano Da Vinci, o retrato mais famoso da história.

A conclusão depois da minha análise foi humildemente verdadeira. Depois a gente discute melhor....

Um ótimo fim de semana para vocês, gatas do mundo! Colorido e preto e branco!

sexta-feira, maio 25, 2007

Trop bonne trop conne.

Je me trouve perdue et aveugle. Perdue et presque pendue. Je ne vois rien et je ne veux même pas voir. Laisse tomber, je crois pas que ça vaux le coup, peut-être j'ai perdu aussi ma confiance, mieux vaux rien faire, rien penser, laisser la vie aller par elle même. Ou non. J' sais pas moi... Pour savoir ce que nous laissent les paradis artificiels il faut en être revenu. Je me suis déjà rendue à l'enfer et pour le moment je ne connait ni mes forces ni mes peurs.

Não é para entender mesmo.
Só para fins de constatação, eu não quero mais me sentir o personagem Matahachi, do livro Musachi. NÃO QUERO, NÃO QUERO E NÃO VOU. Qualquer coisa menos isso. Eu sei que você não leu o livro, essa parte também não é para entender.

quarta-feira, maio 23, 2007

ela...basta

Ela descobriu que além de ser aquilo que sempre quis, ela se basta – assim como a Loka sempre confirma e reafirma.

Ela se convenceu que o momento é ideal para estar só, pra não estar mal acompanhada ou anular momentos livres, leves e soltos.

Não que a cia fosse ruim, mas a hora não é essa... O minuto pede pra voar, e os segundos gritam pra ela correr pela vida!

Ela, sagitariana convicta e mutante quer acordar cada dia com a unha de uma cor. Quer conhecer a Europa e ajudar os etíopes. Quer fazer mais uma tattoo e desenhar bolas na parede do quarto.

Ela quer ser única, ser a figura mais bonita do espelho e a profissional mais engajada nos desenhos, jardins e tijolos.

Quer voar solta... o dia é hoje, a hora é agora. O que passou, passou...

E o que mais a agrada é ser feliiiiiiiz!!!

Então ela voltou atrás daquelas decisões e se tornou menos monótona e mais aquela que foi e é o que bem entender....


Afrouxemos o nó da gravata!!!!!

Observação: Por que dizer “ela” quando essa historia toda trata sobre mim mesma?
Porque é muito mais fácil dar opinião e resolver a vida alheia!!!!

Não é????

Nó de gravata

Juanita, então, parou...e descobriu que sua cabeça não merece castigos tão cruéis.

A menina que foi sem nunca ter sido também parou...e descobriu que, na verdade, é tudo o que queria ser.

Alice viajou, saiu do País das Maravilhas...e descobriu que o perdão é mais de quem pede do que de quem dá.

Loira Loka, pra variar, surtou...e descobriu que se basta.

No nó da gravata das coisas, há de se aprender, agradecer e acreditar...que todo mundo nasceu completo e "eu não tô nem aí, não tô nem aqui pro que dizem...eu quero é ser feliz"!

De joelho ralado, coração dilacerado, destilando terceiras intenções, jogando charme, queimando incenso, queimando o filme, interferindo, opinando. Fazendo questão....

Numa calçada da fama de 26 anos e 4 meses, há espaço para tudo, menos para arrependimento.

Que na estrela principal esteja escrito em todas as línguas:

Obrigada, Thank you, Danque, Merci, Gracias, Gracie, Brigadinho, Arrevederche, Arigatô!

Porquê agradecer é meu estilo de vida!

...

Para essa semana...

À Juanita desejo um picknick, com vinho branco e Pablo Neruda. À Tatti desejo padoca, capuccino e colega de trampo.

À menina que foi sem nunca ter sido, um jantar a luz de velas, vinho Rosê e namorado. À Nati, jardins, café e clientes.

À Alice desejo balada, vodka com enérgico e galera animada. A Carol, cursinho, suco de laranja e pirralhada.

À Loira desejo cinema, água e pipoca. À Louca, champagne, inauguração e gente que não encontra faz tempo.

Que todas encontrem o ponto em que se bastam, já que o ser humano nasce completo.

E nós, nequentas de letra e alma, temos a honra e o privilégio de criar, narrar e transformar os nossos e tantos mundos.

...

O importante é saber afrouxar o nó da gravata e se libertaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar!

SAT NAM ;)

terça-feira, maio 22, 2007

aquela q foi sem nunca ter sido...

Ela queria ser canhota, artista plástica e fotógrafa . Queria ser o que vc vê! Queria ser do avesso, cor-de-rosa ou até uma borboleta pra voar, voar, voar...E ver o mundo lá de cima com as nuvens e passarinhos... Queria ser criança outra vez e brincar de bonecas, queria ser adolescente e beijar pela primeira vez.

Queria ser aluna da quarta série pra aprender tudo de novo: contas de somar, concordância nominal, o relevo brasileiro e o ponto de ebulição. Queria ralar os joelhos e voar no balanço. Queria correr, brincar de pega-pega e policia e ladrão. Queria sonhar o que estaria fazendo com 20 e tantos anos, se estaria casada, trabalhando (em quê?), se moraria sozinha ou teria um cachorro.

Queria ser o que é, sem tirar nem pôr, porque todas essas lembranças frescas e coloridas a tranformaram na arquiteta de 24 anos que ainda mora com a família, tem dois cachorros e vive jogando letrinhas por ai mesmo que elas não façam sentido. Ela vive pra sonhar e sonha pra viver. Lembra pra esquecer ou esquece pra lembrar. Ela é o avesso daquilo que outro dia quis, mas transformou pra não ficar monótona.
Ela é o que quiser, basta acreditar!



beijos infantis com recheio de chocolate!

segunda-feira, maio 21, 2007

A pequena Juanita.

Um dia, Juanita achou que era forte e muito boa.
No outro dia, Juanita percebeu que, um dia, fora muita estúpida.
Juanita he mirado um muro branco e teve vontade de correr e chocar sua cabeça contra ele, mas se controlou e agora todo mundo se pergunta o que será da Juanita.

sábado, maio 19, 2007

On!

A princípio também não entendi por que quem chora baixinho merece perdão, pois quem está só, entre lágrimas, sofre, e se sofre precisa de alívio, resposta, luz.... Geralmente é quem está precisando perdoar que está numa situação destas. Parece um paradoxo, parece que o perdão está no lugar errado: quem deveria dar é quem precisa receber? Como assim?

Mas como o reggae é de Salvador e o dogma do Carnaval é pular no meio do povo regado a cerveja, suor e mãos aqui e ali, com sorriso no rosto, quem está sozinho e chorando merece o perdão por não estar seguindo a lei do lugar, de estar se divertindo no meio da galera.

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Tati On... Moving On... Vale tudo, pois a história é sua e você é a autora. Deu vontade de deletar um blog, deleta! Não existe ordem perfeita onde as páginas se sucedem harmoniozamente. O importante é que estas páginas têm vida, elas não existem apenas. Aliás, já nem existem mais, evaporaram e embriagam quem as leu e volta a procurá-las. As letras se vão, a essência fica: TatiOn!

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Falar do cursinho agora é como se fosse falar de uma folha numa árvore que pode dar frutos, O2 e sombra: é dispensável. Não preenche, não é a raiz, não é nada. Não é a origem, não protege, não dá segurança e pode sucumbir a qualquer momento, principalmente porque é Outono.

Vou fazer as minhas malas e fazer o que mais quero hoje: fugirrrrrrrrrrrrrrrrrr

I will call you, Campineiras!

Tati: On!

quinta-feira, maio 17, 2007

Mosiah!

Canta comigo : Nããããoooooo voooooou te dar meu coração! Pois cada pedaço de alma que chora baixinho merece perdãão!
É reggae de Salvador e eu também não entendo por que quem chora merece perdão. Vontade de ti já passou, vontade de vida ficoooouuuu! Tchu-ru-ru-chu-ru....
E adivinha quem acabou de ligar pra falar com a entorpecida de mim mesma: A Liiiiz!
Quando se está de partida todo mundo te ama e te adora e quer muito que você vá e que seja tudo muito cor de rosa -parece que só pra dizer que tem um amigo abroad- mas quantos são aqueles que te ligam pra te contar da greve na federal, ahn? Ahn?
Carol, eu deletei o TaTion, por que aquilo era um site, um diário e não um museu né, por favor, viver de passado é de doer os ossos. Aquela fase já passou, a quem presenciou, meus agradecimentos, mas eu estou viva e estou fazendo aqui,. Pra que deixar exposto o que já foi, já aconteceu, já foi mudado? Ainda não parei de escrever para terem que ler antigüidades minhas, agora eu estou no necas. U-hu! Como que tá o cursinho?
Tenho que sair, byes!

quarta-feira, maio 16, 2007

do Outono

Meninas nequentas...estou em Marte.
Aqui no planeta da guerra tudo é mais desafiador, qualquer coisa vira briga e a saúde ordena cuidados especiais. Mas, no mais...tudo mais. Por hora mais pra lá, por outra mais pra cá...mas vamo ae, no balanço do caos que a vida deve ser!
...

O céu do Outono tem aparecido lindo, azulão num dia, bem braquinho em outros, no fim da tarde em tons de rosa, lilás e cinza...misturado ao alaranjado.
O tempo esfriou de leve e todo mundo já calçou as botas, vestiu a jaqueta. É tempo de vinho, fondue e sopa. Férias pro churrasco e pra piscina e dá-lhe edredon!
As pessoas estão mais cobertas, mais brancas, mais elegantes. Os dias são mais silenciosos como se as crianças nas escolas trocassem o escorregador pelo giz de cera, o gira-gira pela dobradura.
Porém, as folhas não caem. Aqui não. Há inclusive flores peculiarmente floridoras desta estação.
O corpo pede tempo, descanso, cafuné. Só mais cinco minutinhos, de manhã, é essencial. Chá.
De cadeira, de interesse, de camomila ou peppermint, é hora de mudar o ph do organismo...de dentro pra fora.
Apreciar os dias escurecendo mais cedo, refletir. Sim, leeeeeer! Escrever. O outono incita a reflexão. Vem avisando da chegada do inverno onde, ainda que mentalmente, a imagem é de isolamento, neve caindo e preguiça.
Mentalmente sim, já que o frio daqui é só cedinho ou bem anoite. Meio dia, quando o sol mira firme no centro da Terra, esse país Tropical padece de um calor que descombina da gente que tenta entoar um ar mais "cool", ou melhor, mais "cold".
É isso...entre as peculiaridades de viver no Brasil, está a oportunidade de experimentar um sol constante, emoldurado de azul, provocando verde, realçando amarelos, violetas, rosas e sorrisos. Está a oprotunidade de esperar por um frio que pouco vem, estar ao livre em qualquer época...entender que o ambiente faz a gente, molda os hábitos, influencia o dia-a-dia!
No Outono está a essência do declínio da vida, que admirada por livres pontos de vista, sem pré-conceitos nem comparações, oferece a nós humanos, todo ano, a oportunidade de entender que é nessa fase mais íntima que, na verdade, tudo se resgata, se despede, se desprende...para, em breve, renascer!!!
...

Tattizinha: blog inexistente? Jamais... Cobrar-te por palavras? Nunca...Sentimos a falta, claro. de vc e suas escrivinhações tão necessárias à nossas vidas e ao nosso Necas. Mas entedemos perfeitamente, especialmente eu Alice que já passamos por isso, da loucura de mudar de país, enfrentar o novo, a garoa linda e cansativa de Londres. O tube, os parques...a padaria!
Sentimos falta das tuas letrinhas jogadas aqui com tanta meninice e tanto poder, com tanta ingenuidade e tanta confiança; sentimos falta por que nós quatro nos tornamos necessárias as outras. No entanto, friso sempre assim "gosto, mas não porque preciso, preciso sim porque gosto".
e assim, sentimos mais sua presença, nas lacunas que sua falta deixa e desperta nossa imaginação para qual terão sido os inúmeros motivos a te "roubar" da tela do pc: o menino da padoca? Um picknick (amooooooo!!!)? Novos amigos ingleses que te levaram a uma exposição incrííível de fotografias de de um artista novo, que só clica patos! Ou será que vc achou um novo curso e foi até lá se increver?! já sei, tá fazendo a coisa que eu mais gostava em Londres (depois dos picknicks) andando por aí, livre, leve e solta, sem rumo nem paradeiro, observando e absorvendo tudo que essa terra das contradições pode mostrar!
Viu só? Ainda sem suas palavras, vc deixa inspiração.
e todas nós, nequentas (inclua-se Liz)...nos perdemos um pouquinho, vez ou outra, vivendo sua história versão nossa, onde tudo pode acontecer!!!!
...

Não só da Tatti, como da Nati e da Alice...eu me perco no barulho ou no silêncio que existência de vcs provica em meu coração!
Uma pessoa sozinha vive quantas vidas quiser ao permitir-se amar!!!!!!

Ao amor que liberta, expande, transcende, constróis, inspira, impulsiona...um brinde! vivamos plenamente todas as faces do amor!!!
...

Eu amo mto vcs!!!

SAT NAM ;)

TaTion: blogger inexistente?

What???

terça-feira, maio 15, 2007

só de zóio...

Eu tirei todos os meus óculos possíveis e agora tenho a oportunidade de ser eu.

É ... eu mesma, aquela que faz piada boba, cai de maduro e ainda ri de si.

Eu menina, eu mulher, eu de frente, eu estabanada, eu lavando louça, eu triste, eu comemorando o salário, eu, eu e eu....

Eu de verdade!!! Sem maquiagem, sem óculos nem escudo.

Aquela que não precisa mais fazer que é gatinha, pq já é merrrmão!

O caminho ta mais leve, a vida mais colorida e minha caixa de mensagens do celular mais rebuscada do que nunca!

Bem ao estilo “bom dia dedão do pé”!!!


Um beijo apertado e cheio de historia por contar!


segunda-feira, maio 14, 2007

Que sooooooool.....

Aqui no litora também tem chovido durante as noites e aqueeeela preguiça gostosa de manhã cedo e o friozinho das 6 da matina pedem pra música baixa da Litoral FM continuar a tocar e tocar e tocar e meus olhos não abrem e não abrem e não abrem... E quase perco a hora: fato inédito, pois sou pontual. Amo e to aproveitando cada segundo matinal para entrar em harmonia com a energia boa que circula nosso Universo, meus primeiros 10 minutos dos dias são sagrados para mim e importantes para encarrilhar as emoções e sentimentos do dia que chega. Estou iluminada pelo Sol, como me disse a Loka, e peço com o coração que esse pedaçinho de Energia que vem até aqui seja forte o suficiente para abraçar o mundo...

Ainda hoje, nada de sol visível no céu...... Porém, entrei numa ótica com papis e mamis para ajustar os óculos deles e sai de lá com as minhas próprias lentes negras. Parece que esse blog tem um quê de místico, funciona como uma consciência paralela: foi só o assunto sobre lentes ficar em highlight por aqui que um par de óculos de sol cai nas minhas mãos....

E sai vestida pelas ruas...

um dia frio, um bom lugar pra ler um livro

Pode guardar o lencinho por que eu não morri. Dá licença que eu tava pondo meus armários em ordem. E não me cobra que eu que eu faço cara feia. Faz o que... uma mês que eu não posto? Tá bom, não briga comigo!
Aqui está assim, eu na correria e sem óculos por que chóóóóóóve.
Ontem, antes da minha caminhada matinal de 20 minutos, plantas e ruas com cara de que choveu a noite toda e sol brilhando contente as 6 e meia prometendo um dia gostoso e sem o(palavra vetada) vento. Até as 7 e meia da noite com o tal do sol lá fora, quero nem mórrê!
Hoje tem garoa e parece que tudo está fazendo silêncio para se ouvir a chuva.
Eu vou cuidar de mim, beijos!
Nathy, a notícia ainda está quente? Muitas mil desculpas por não ter estado presente, mas estou torcendo!

quinta-feira, maio 10, 2007

ainda dos óculos...

Bem poderia ter sido, a novidade do vidraceiro Italiano, a que mudaria todos os pontos de vista: otimizando, minimando, maximizando, disfarçando...Noentanto acredito que os únicos possíveis por alterar o modo de ver, ser e fazer são as lentes individuais que cada um traz ou molda pra si.

Através delas, surge nosso bem maior: nossa maneira única, exclusiva e original de expressar o mundo.

A armação de nossas lentes, contudo, tem muito de insegurança. Por tantas vezes o medo de desagradar, não ser aceito, deixar-se julgar, nos impede de agir segundo nosso caleidoscópio desfocado que nada mais é do que a tradução de nossa essência.

Em terra de visóes, aparências, críticas, julgamentos e rótulos, ter coragem de expor-se e apenas esperar a aproximação de quem gostou, é ousadia que torna rei, rainha e dono do próprio nariz, que segura os óculos, inspira o ar e exala a vida!!!!

Vistamos nossos óculos e sejamos nós mesmos !!

SAT NAM ;)

terça-feira, maio 08, 2007

Me virando sem...

Romário e Loira Loka que me perdoem, mas não tenho óculos de sol. O único que andava comigo e que não foi um bem adquirido por méritos próprios caiu entre rochas cristalinas de uma montanha no continente africano. Não ia me arriscar a me enfiar por entre as pedras maciças, lares de escorpiões e pequenas cobras, para recuperar o dito cujo. C'est la vie! Ando pedindo emprestado o óculos grande da minha irmã, da Zoomp (presente de um ex), que se esparrama no meu rosto fino e pequeno, mas é funcional e não ando exigente: também pego o óculos da mãe para usar, old-fashioned, "de Londres" - ela enche a boca pra falar - da Acessorize (não sabia, ela acaba de me dizer!)

Não os compraria para mim, mas são as armações mais próximas e as valorizo por isso: possuem proteção contra os raios solares exterminadores de cútis. Ninguém vence a gravidade a longo prazo, mas o conhecimento por detrás dessas lentes é um dos melhores artifícios para retardar o envelhecimento do tecido: bonezinho, óculos de sol e filtro solar (em anexo: guarda-sol e evitar exposição escessiva entre as 10:00 e 16:00).

Ah sim! Como poderia esquecer (bem que eu gostaria!)... Aqui nas proximidades também tem o óculos de grau, esse meu nem sempre fiel companheiro para as aulas, utilíssimo: com ele, consigo enxergar os 6 triângulos equiláteros do hexágono regular. O que seria de mim sem essa minúscula concavidade a menos de uma palma do meu rosto?

Uma curiosidade: Conta que um vidraceiro italiano, Salvino degli Armati, no século 13, notou que duas lentes, cada uma com diferentes espessuras e curvaturas, modificavam o tamanho dos objetos, ele contou a um amigo e a notícia se espalhou....

segunda-feira, maio 07, 2007

Kd? Kd?

Ninguém mais posta????

quinta-feira, maio 03, 2007

Pra quem não tem colírio...

Outro dia ouvi dizer que o Romário é dono de uma coleção de óculos - escuros e de grau - no valor de 200 mil Reais, ou seja, um apartamento fantasiado de lentes Prada, Armani, Gucci, Oakley, Arnette, Chanel e etc e blá.

Aí pensei: meu, eu nuuuuunca teria uma coleção de óculos tão tão tão "intensa". A menos, é claro, que todas estas fashion-lupas me fizessem enchergar cada uma de um ponto de vista!

Imagina as marcas dos meus óculos...

Compaixex, Patience, Ouse, Be cool, Cada (um na sua), HS (humildade sempre), Luv, Respecto, TPM (esse podia emanar raios lasers)...Caraca, eu ia poder ter muito mais pares de lentes que o baixinho!!!

Uma que aumenta meu sálário, outra que diminui minhas coxas. Uma que aproxima o paquera, outra que afasta o chefe. Queria uma coleção azul turquesa pros dias de chuva e outra bem bem preta pra quando eu não quero ver o sol.

Óbvio que eu teria um óculos belezol, pra achar todo mundo lindo, um do tipo "hoje -eu -tô -simpática" (talvez numa forma de coração) e certamente um Jhon Lennon, pra quem quer paz no mundo!

Fala sério, o su-cesso que eu ia fazer!!!!!

Enquanto não encontro a fábrica de óculos mágicos, vou vestir o meu - imaginário, descascado, difarçado e companheiro de todos os dias - óculos trancendental!!!!

Beijos nestes olhinhos poderosos,

SAT NAM ;)