Meninas nequentas...estou em Marte.
Aqui no planeta da guerra tudo é mais desafiador, qualquer coisa vira briga e a saúde ordena cuidados especiais. Mas, no mais...tudo mais. Por hora mais pra lá, por outra mais pra cá...mas vamo ae, no balanço do caos que a vida deve ser!
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O céu do Outono tem aparecido lindo, azulão num dia, bem braquinho em outros, no fim da tarde em tons de rosa, lilás e cinza...misturado ao alaranjado.
O tempo esfriou de leve e todo mundo já calçou as botas, vestiu a jaqueta. É tempo de vinho, fondue e sopa. Férias pro churrasco e pra piscina e dá-lhe edredon!
As pessoas estão mais cobertas, mais brancas, mais elegantes. Os dias são mais silenciosos como se as crianças nas escolas trocassem o escorregador pelo giz de cera, o gira-gira pela dobradura.
Porém, as folhas não caem. Aqui não. Há inclusive flores peculiarmente floridoras desta estação.
O corpo pede tempo, descanso, cafuné. Só mais cinco minutinhos, de manhã, é essencial. Chá.
De cadeira, de interesse, de camomila ou peppermint, é hora de mudar o ph do organismo...de dentro pra fora.
Apreciar os dias escurecendo mais cedo, refletir. Sim, leeeeeer! Escrever. O outono incita a reflexão. Vem avisando da chegada do inverno onde, ainda que mentalmente, a imagem é de isolamento, neve caindo e preguiça.
Mentalmente sim, já que o frio daqui é só cedinho ou bem anoite. Meio dia, quando o sol mira firme no centro da Terra, esse país Tropical padece de um calor que descombina da gente que tenta entoar um ar mais "cool", ou melhor, mais "cold".
É isso...entre as peculiaridades de viver no Brasil, está a oportunidade de experimentar um sol constante, emoldurado de azul, provocando verde, realçando amarelos, violetas, rosas e sorrisos. Está a oprotunidade de esperar por um frio que pouco vem, estar ao livre em qualquer época...entender que o ambiente faz a gente, molda os hábitos, influencia o dia-a-dia!
No Outono está a essência do declínio da vida, que admirada por livres pontos de vista, sem pré-conceitos nem comparações, oferece a nós humanos, todo ano, a oportunidade de entender que é nessa fase mais íntima que, na verdade, tudo se resgata, se despede, se desprende...para, em breve, renascer!!!
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Tattizinha: blog inexistente? Jamais... Cobrar-te por palavras? Nunca...Sentimos a falta, claro. de vc e suas escrivinhações tão necessárias à nossas vidas e ao nosso Necas. Mas entedemos perfeitamente, especialmente eu Alice que já passamos por isso, da loucura de mudar de país, enfrentar o novo, a garoa linda e cansativa de Londres. O tube, os parques...a padaria!
Sentimos falta das tuas letrinhas jogadas aqui com tanta meninice e tanto poder, com tanta ingenuidade e tanta confiança; sentimos falta por que nós quatro nos tornamos necessárias as outras. No entanto, friso sempre assim "gosto, mas não porque preciso, preciso sim porque gosto".
e assim, sentimos mais sua presença, nas lacunas que sua falta deixa e desperta nossa imaginação para qual terão sido os inúmeros motivos a te "roubar" da tela do pc: o menino da padoca? Um picknick (amooooooo!!!)? Novos amigos ingleses que te levaram a uma exposição incrííível de fotografias de de um artista novo, que só clica patos! Ou será que vc achou um novo curso e foi até lá se increver?! já sei, tá fazendo a coisa que eu mais gostava em Londres (depois dos picknicks) andando por aí, livre, leve e solta, sem rumo nem paradeiro, observando e absorvendo tudo que essa terra das contradições pode mostrar!
Viu só? Ainda sem suas palavras, vc deixa inspiração.
e todas nós, nequentas (inclua-se Liz)...nos perdemos um pouquinho, vez ou outra, vivendo sua história versão nossa, onde tudo pode acontecer!!!!
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Não só da Tatti, como da Nati e da Alice...eu me perco no barulho ou no silêncio que existência de vcs provica em meu coração!
Uma pessoa sozinha vive quantas vidas quiser ao permitir-se amar!!!!!!
Ao amor que liberta, expande, transcende, constróis, inspira, impulsiona...um brinde! vivamos plenamente todas as faces do amor!!!
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Eu amo mto vcs!!!
SAT NAM ;)